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Mensagem  LUCIANE SOARES Qua Jul 10, 2013 5:17 pm

Pesquisando na internet, tentando achar repostas às perguntas que me atormentam, acabei encontrando este site. E resolvi escrever. É o seguinte: conheci uma mulher mais velha que eu (tenho 32), no ano passado, em reuniões de trabalho. No início, ela não se diferenciava das demais, e a comunicação com ela se restringia a assuntos de trabalho. Como as reuniões passaram a ser mais frequentes, eu a via mais vezes, e isso foi mexendo comigo. Comecei tentando me aproximar dela e puxar outros assuntos, mas notava que havia certa resistência por parte dela em estabelecer uma amizade. Pensei que nem amizade iria conseguir. Fiquei frustrada, contudo, não desisti. Sempre que a via, procurava ser agradável, buscava olhar para ela mais vezes, procurando sempre encontrar os olhos dela. Fui notando que ela, algumas vezes, retribuía. Notei, também, que ela passou a ficar mais "solta", mas ainda com certa resistência. Ao final das reuniões, ela passou a arrumar assuntos extras para prolongar a minha permanência na sala. As demais pessoas iam embora, ficávamos conversando sobre assuntos aleatórios. Também notei que ela começou a me ligar marcando outras reuniões, para tratar de assuntos que, a bem da verdade, poderiam ser tratados perfeitamente por telefone. Ficou evidente que ela passou a ficar contente com a minha presença, inclusive, sentando mais próxima de mim do que costumava fazer anteriormente. Parecia que estávamos avançando, que tudo iria dar certo. Ocorre, porém, que depois de uma determinada reunião, quando ficamos em número restrito de pessoas, eu, para testar, introduzi o assunto homossexualismo. Notei que ela ficou desconfortável. O pior de tudo foi quando ela se referiu ao relacionamento mulher x mulher. Ela foi extremamente taxativa dizendo que essa era a pior das modalidades, que era horrível. Todavia, enquanto ela falava tais coisas, o fazia sem olhar para mim. Novamente, fiquei frustrada. Mesmo assim, dei minha opinião: que o importante é ser feliz! Notei que ela ficou mais calma. Como o ambiente em que ocorrem tais reuniões há um número considerável de mulheres, perguntei-lhe se ali havia lésbicas. Ela, rapidamente, afirmou que sim, que mais de 50% é. Então, disse-lhe, em tom de "brincadeira", como estamos em três aqui, duas de nós devem ser. Todas rimos. Esse assunto, entretanto, não alterou em nada o nosso relacionamento. Eu até pensei que ela iria se afastar. Não o fez. Nas reuniões seguintes, percebi que ela me olhava como querendo me analisar. Até um colega comentou comigo que percebeu que ela olhava mais para mim do que para as outras, que o olhar era "diferente", assim como o tratamento que a mim dispensava. Combinei com o referido colega de convidá-la para um jantar, mas tinha a certeza de que ela desconversaria, e não aceitaria. Para minha surpresa, ela aceitou prontamente, ficou alegre, meio desconsertada, procurou a sua agenda, e disse os dias em que estaria livre. Marcamos para dali a 3 semanas. Então, meu colega disse que marcaríamos o restaurante, que nos encontraríamos lá. Eu, rapidamente, disse que não, que iríamos buscá-la em sua residência. Ela não se opôs, e me passou o seu endereço. Nossos contatos continuaram no mesmo tom, com o acréscimo de que ela passou a me cumprimentar com beijo no rosto, sendo que antes era somente aperto de mão. Procurava elogiá-la, e notava que ela ficava feliz. Quando ela ficava sozinha com esse meu colega, ela não se sentia bem, dava um jeito, e se afastava, coisa que não ocorria quando eu estava perto. Mas, quando pensei que tudo caminhava bem, 4 dias antes da data marcada para o nosso jantar, ela pediu para a sua secretária me ligar para dizer que, devido a problemas de saúde em 2 pessoas da família (deu os detalhes), ela não poderia ir ao jantar. Não pude fazer nada, a não ser aceitar o fato. Fique, mais uma vez, frustradérrima. Até achei que foi pura desculpa. Meu colega acha que não. Depois, acabei descobrindo que ela desmarcou uma palestra que iria proferir naquele mesmo dia. De lá para cá, nos encontramos umas 3 vezes, e parece, pelo menos para ela, que está tudo normal. Explicou o problema que estava ocorrendo em sua família, os olhares continuaram, tudo igual. Agora, pergunto:

1) Será que realmente está acontecendo algo a mais, entre nós, ou é tudo só da minha cabeça?
2) Se não for apenas fruto da minha imaginação, como devo proceder daqui para frente?
3) Devo convidá-la outra vez para sair?
4) Desmarcar o compromisso foi para se afastar, ou não tem nada que a ver?

LUCIANE SOARES
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Mensagem  lorena Ter maio 06, 2014 11:25 am

Olá Luciane,

Segue minha opinião:

1) Acredito que possa haver o interesse sim. Creio que por ela ser uma pessoa mais velha, esteja apenas se resguardando para saber onde está pisando.

2 e 3) Creio que a melhor forma de aproximação neste caso é como você está fazendo, através da amizade. Acho que deve investir e chamá-la para saber novamente, inclusive acho que se ela se sentir relutante em aceitar por ser somente vcs duas, poderia chamar ela e seu amigo, para ela se sentir mais a vontade talvez, daí seu amigo inventaria uma desculpa, e não iria, deixando o caminho livre pra vcs.

4) Como não a conheço, não posso julgá-la, então acredito no que ela disse, até que me provem o contrário.

Coragem e boa sorte!
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